terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Uma planta qualquer

A planta desconhecida estende seus braços para mim

Mas o seu corpo se afasta com receio

(Ou talvez pudor, por ser feminina)

Eu olho para as suas ramagens e vejo espinhos

Eu olho para as suas ramagens e vejo folhas brandas

Uma proliferação de galhos

Cada um seguindo uma direção

Talvez eu saiba de que espécie é

Mas não sei de onde veio

Quem a plantou?

Por que essa atitude agressiva-defensiva?

Quando eu souber as respostas,

Aí o vegetal deixará de ser planta-desconhecida

E eu poderei chamá-la de planta-planta!

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